A Sexta Feira Santa, foi celebrada com muita piedade e muita devoção. A igreja Matriz esteve lotada na leitura da Paixão as 15h. Em seguida todos juntos seguimos em procissão até a Catedral Nossa Senhora de Nazaré, onde nos unimos as demais Paroquias e juntos percorremos as diversas ruas da Capital meditando os sofrimentos de Jesus através da Via Sacra.
Mesmo na glorificação do Filho de Deus, continua a estar
presente a Cruz que, através de todo o testemunho messiânico do Homem-Filho que
nela morreu, fala e não cessa de falar de
Deus-Pai, que é absolutamente fiel ao seu eterno amor para com o homem,
pois que “amou tanto o mundo – e portanto, o homem no mundo – que lhe deu o seu
Filho Unigênito para que todo aquele que n’Ele crer não pereça, mas tenha a
vida eterna” (Jo 3,16). Crer no Filho crucificado significa “ver o Pai” (Jo
14,9) significa crer que o amor está presente no mundo e que o amor é mais
forte do que toda a espécie de mal em que o homem, a humanidade e o mundo estão
envolvidos. Crer neste amor significa acreditar
na misericórdia. (Encíclica Dives in Misericordia
nº 7).
A Cruz é o modo mais profundo de a divindade se debruçar
sobre a humanidade e sobre tudo aquilo que o homem – especialmente nos momentos
difíceis e dolorosos – considera seu infeliz destino. A Cruz é como que um
toque do amor eterno nas feridas mais dolorosas da existência terrena do
homem... (Encíclica Dives in Misericórdia
nº 8).
Meus irmãos continuemos a caminhada com Jesus; Não paremos na dor da Cruz, mas continuemos a caminhada rumo a Ressurreição. Por isso hoje, as 19h na Matriz, acontece a grande Vigília Pascal, a celebração mais solene de todo o ano. Saibamos que, o Cristão que caminha apenas até a Cruz, não cumpriu a caminhada com Jesus. Nos unamos e juntos saudemos Cristo com um grande Aleluia.
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